terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Arraia Pintada


A raia-leopardo, ratão-pintado, raia-pintada, arraia-pintada, arraia-chita ou raia-chita (Aetobatus narinari) é um peixe da família dos miliobatídeos. A sua boca assemelha-se ao bico de uma ave, e a cauda a um chicote com 1 a 5 ferrões. O seu revestimento dorsal é azul-escuro, com manchas brancas; a região ventral é branca, o que lhe permite uma eficaz camuflagem, vista de cima ou de baixo.
Índice

Alimentação
Possui uma boca no inferior da cabeça, com dentes serrilhados.Alimenta-se de crustáceos , plânctons e moluscos e outros pequenos animais como: vermes, caramujos e camarões. Para capturar seu alimento a raia fica semi-enterrada na areia esperando seu alimento.Quando a presa se aproxima ela da um rápido e certeiro bote.Cobrem a vítima com suas nadadeiras peitorais e em seguida abocanham a presa.

Localização e Habitat
As raias pintadas podem ser encontradas em todas as águas tropicais do atlântico. No Brasil ocorrem mais freqüentemente no sudeste e sul do país.Elas ficam normalmente no fundo de estuários e baías, apesar de serem capazes de nadar grandes distâncias em mar aberto. Vive solitária ou em pares e em pequenos grupos, eventualmente em cardumes, nadando próximo da superfície ou do fundo, fica em estuários e baias.
Durante sua migração e reprodução costuma formar enormes cardumes.Nesta época ao fugir dos predadores pode ser vista executando saltos espetaculares para fora da água.

Proteção
Utilizam sua cauda como chicote.A sua cauda possui de 1 a 5 aguilhões serrilhados capazes de inocular um forte veneno.Além de que a raia-pintada pelo fato de sua coloração pintada consegue se camuflar na areia quando há risco de predadores.

Coloração
Seu dorso possue coloração cinza a marrom com manchas brancas nos jovens, e anéis desta cor nos adultos.O ventre é branco.

Órgãos do Sentido
• Olfato:Narinas localizadas ventralmente na extremidade arredondada da cabeça, capazes de detectar moléculas dissolvidas na água em concentrações mínimas.
• Audição:Ouvidos com três canais semi circulares dispostos perpendicularmente uns aos outros(funcionando como um órgão de equilíbrio, portanto, tal como em todos os vertebrados superiores).
• Visão:Olhos laterais e sem pálpebras cuja a retina geralmente apenas contem bastões(fornecendo uma visão a preto e branco, mas bem adaptada a baixa luminosidade).
• Recepção de vibrações:uma fina cavidade contem muitas pequenas aberturas, contém células nervosas sensíveis a pressão(algo como um sentido do tato a distância).
• Eletrorecepção:Ampolas de Lorenzi recptores são sensíveis a temperatura, salinidade e pressão da água, na zona ventral da cabeça, são outros canais sensitivos ligados a pequenas ampolas que contem eletroreceptores capazes de detectar as correntes elétricas dos músculos de outros organismos.

Curiosidades
•A reprodução da raia pintada é realizada por todo ano em pares ou em trios.Os machos perseguem uma fêmea, montando-a.Após muitas tentativas quando chega a morde-la no dorso.
•Os filhotes, de 3 a 4, nascem de 17 a 33 centímetros.
•A carne das raias é considerada de razoável qualidade, a raia frequentemente aparece nos mercados, normalmente fresca.Costuma também ser utilizada como isca por pescadores.São capturadas com o arrasto de rede no fundo das praias.

Moréia


Moréia

As moréias são peixes teleósteos, angüiliformes, da família dos murenídeos (Muraenidae), tendo como uma des suas principais características o corpo longo e cilíndrico. Apesar de sua aparência de cobra, a moréia é um peixe e faz parte do mesmo grupo que a enguia. As maiores e mais coloridas são as dos recifes de coral, que atingem a 3,5 m de comprimento.
A moréia vive sózinha e tem hábitos noturnos. Quando cai a noite, parte em busca de suas presas favoritas (crustáceos, peixes, polvos). Durante o dia fica escondida dentro de um buraco nos recifes ou debaixo das rochas, com a cabeça para fora e com a boca aberta. Assim seus dentes afiados ficam bem visíveis, o que lhe dá este aspecto assustador. Ela pode causar ferimentos graves nos mergulhadores se for incomodada ou se confundir seus dedos com os tentáculos do polvo. Felizmente a moréia não é agressiva - é até um pouco tímida- e esse tipo de acidente é raro.Há cerca de 200 espécies distribuídas por 15 géneros, das quais a maior mede 4 metros de comprimento. As moreias habitam cavidades rochosas e são animais carnívoros, que caçam com base num sentido de olfacto apurado. Não têm escamas e, para protecção,algumas espécies segregam da pele um muco que contém toxinas. A maior parte das moreias não tem barbatanas peitorais e pélvicas. A sua pele tem padrões elaborados que servem como camuflagem.
As moreias recebem o nome de Caramuru do povo indígena brasileiro Tupinambá e foi a alcunha dada por este povo ao português Diogo Álvares Correia, náufrago que viveu sua vida em meio a estes índios. Em Portugal, as moreias são pescadas para alimentação.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Bio Marinha Kids * aviso

A BMK quer que você entre no nosso email para dar a Perguntas , critícas ou dúvidas... emails:

anna.carolina.biomarinhakids@hotmail.com
marcela.escritora.biomarinhakids@hotmail.com
bio.logia.marinha@hotmail.com
Entrem!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Vídeo BMK

Clique na palavra "Vídeo BMK" que está á cima e veja o lindo vídeo de natureza ... não fique nervosos , pois esse vídeo é relaxante! e tem som! fiquem esperando carregar! este vídeo é muitoo relaxante!

Grata,

Bmk

sábado, 7 de fevereiro de 2009

O site biologia marinha kids é um site muito bom por que ensina as crianças a saber mais sobre animais marinhos!

Marcela Yoshimoto my-rossi@hotmail.com
Escritora


BMK

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Aviso


Aviso!


O Blog estará em construção até o dia 10/02/09 então por favor só entre a escritora e as chefes da empresa.
EMAIL Á DISPOSIÇÃO : bio.logia.marinha@hotmail.com e também o e-mail:my-rossi@hotmail.com ok?!

Grata,


BMK e entrem bem lá em baixo em postagens mais antigas para ver mais postagens

BMK

Biologia marinha é o estudo dos organismos que vivem em ecossistemas de água salgada e das relações entre eles e com o ambiente.Os oceanos cobrem mais de 71% da superfície da Terra e, assim como o ambiente terrestre é diverso, os oceanos também o são. Por isso encontramos as mais diferentes formas de vida no mar, desde o plâncton microscópico, incluindo o fitoplâncton, de enorme importância para a produção primária no ambiente marinho, aos gigantes cetáceos como as baleias.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

BMK

Quadrinho BMK

BMK FOTOS

Corais do mar

BMK FOTOS
















Nas fotos á cima tem tartarugas e carangueijos

BMK FOTOS

Cavalos Marinhos E Baleia Orca


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Bio Marinha Kids (bmk)

Aviso!

Se não escrevermos mais o blog , mande um email para Marcela (escritora) o email é my-rossi@hotmail.com.

Criticas,Sugestões ou Perguntas mande para a Marcela

Grata,

BMK

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009


As especies conhecidas como tubaroes martelos tem o comprimento entre 0.9 a 6 metros todas as especies tem duas progeçoes de cada lado da cabeça,dado a cabeça o aspecto de um martelo,de onde vem o nome popular da especie.Os olhos e fossas nasais estao localizados nas extremidades das projeçoes.
Antes penssava-se que a cabeça em forma de martelo ajudava ostubaroes a conssguir comida dando ao tubarao a possibilidade de virar a cabeça com precisao e rapidamente sem perder a estabilide.porem,foi descoberto que suas vértebras o permitiam de virar com precisão a cabeça e o resto do corpo. Mas o "martelo" também funciona como uma asa, dando estabilidade a eles quando vão nadar, já que os tubarões-martelo são um dos piores tubarões quando o assunto é manter-se flutuando estavelmente dentro da água.

Peixe-boi



NOME COMUM: Peixe-boi

ou Manati, também chamados de guaraguá e, no caso da espécie marinha, vaca-marinha.
NOME EM INGLÊS: Manatee

FAMÍLIA: Triquequídeos
CLASSE: Mammalia
FILO: Chordata
SUBFILO: Vertebrata
ORDEM: Sirênios.
ESPÉCIE MARINHA: Trichechus manatus.
ESPÉCIE FLUVIAL AFRICANA: Trichechus senegalensis
ESPÉCIE FLUVIAL SUL-AMERICANA: Trichechus inunguis
PÊSO: 700 kg de peso
COMPRIMENTO: Até 4,5 m

HÁBITOS: De hábitos solitários, raramente são vistos em grupo fora da época de acasalamento.
HABITAT:Costa Atlântica Americana, desde a Georgia até Alagoas. As duas espécies fluviais vivem, uma, no oeste da África, e a outra, nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco.
CARACTERÍSTICA: Com corpos robustos e pesados e cauda achatada, larga e disposta de forma horizontal Dentadura reduzida a molares, que se regeneram constantemente.
ALIMENTAÇÃO: Alimentam-se de algas, aguapés, mangue, capins aquáticos entre outras plantas. Com isso controlam o crescimento das plantas aquáticas e fertilizam com suas fezes as águas que freqüentam, contribuindo para a produtividade pesqueira. Pode comer até 16 kg de plantas por dia e consegue armazenar até 50 litros de gordura como fonte energética para a época da seca, quando as gramíneas de que se alimenta diminuem de disponibilidade. As nadadeiras, que ainda apresentam resquícios de unhas, ajudam o animal a escavar e arrancar a vegetação aquática enraizada no fundo. Esta alimentação contém sílica, elemento que desgasta os dentes com rapidez, mas também a isso os manatis estão adaptados: os molares deslocam-se para a frente cerca de 1 mm por mês e se desprendem quando estão completamente desgastados, sendo substituídos por dentes novos situados na parte posterior da mandíbula
REPRODUÇÃO: Possuem baixa taxa reprodutiva: a fêmea tem geralmente um filhote a cada três anos, sendo um ano de gestação e dois anos de amamentação. Nasce apenas um filhote por vez.
AMEAÇADO DE EXTINÇÃO: Ameaçados de extinção no Brasil, são protegidos desde 1990 pelo Centro Nacional de Conservação e Manejo de Sirênios.
TEMPO DE VIDA: Cerca de 50 anos
CAUSAS :
A caça indiscriminada -Pela crença popular de que possui 7 carnes diferentes, para obtenção de óleo, couro e até mesmo carne, o peixe-boi foi quase exterminado antes que sua caça fosse proibida. Em algumas cidades do interior do Amazonas, o peixe-boi ainda é uma carne altamente apreciada e abatida, apesar da proibição do IBAMA.
As redes de pesca. - Por serem mansos e se aproximarem dos barcos ficam enredados nelas e morrem afogados ou nas mãos dos pescadores.
As feridas que lhes causam as hélices das lanchas e embarcações - O peixe-boi é um animal lento, que gosta das águas pouco profundas e de manter-se perto da superfície (para alimentar-se e respirar), coisas que o transformam em vítimas freqüentes dos barcos que navegam rapidamente e sem o cuidado adequado.
A contaminação das águas costeiras.
A CAÇA: Sua caça está proibida oficialmente desde 1971 mas, o seu número vem diminuindo assustadoramente a cada ano. O método de caça é muito cruel: o peixe-boi respira ar como outros mamíferos, por causa disso, periodicamente, ele vem até superfície da água para respirar. É neste momento em que ele é caçado: os caboclos usam rolhas para entupir o nariz dos animais e sufocá-los até a morte. Com a rolha no nariz, o animal assustado mergulha para fugir e morre afogado; se fica na superfície, é morto a pauladas.
DIFERENÇAS ENTRE ESPÉCIES: O peixe-boi da Amazônia é parecido com o peixe-boi marinho, só que é menor, não ultrapassando de 2,8 m de comprimento, e não apresenta unhas (inungis significa sem unhas em latim).
Os peixes-boi são mamíferos aquáticos que já existem há cerca de 60 milhões de anos. São o resultado da evolução dos Sirênios (do período EOCENO). O Peixe-Boi-Marinho (Trichechus manatus) era abundante no litoral brasileiro, do Espírito Santo ao Amapá. Hoje, sua ocorrência se restringe ao Norte e ao Nordeste, em pequenos grupos, somando algumas poucas centenas de indivíduos.
Se há seres aquáticos que de algum modo podem ser responsabilizados pelas seculares lendas sobre a sereia, a encantadora mulher-peixe dos mitos de tantos povos, esses inquestionavelmente são os manatis, os representantes da família dos triquequídeos. Isso por causa da vaga semelhança entre seu corpo e o corpo feminino, na área do tórax: como as mulheres, os manatis têm duas mamas peitorais. Esse é o motivo pelo qual esses seres receberam o nome de Sirenia, que vem de sereia. As lendas são relatadas por navegantes que se depararam com o dugongo (Dugong dugon - veja imagem ao lado).
Colombo, em sua primeira viagem ao Novo Mundo, registrou o avistamento, no litoral da Ilha Hispaníola (atual São Domingos), de três sereias, que ele ponderou serem bem pouco formosas, não fazendo jus à mitológica beleza.
Além das espécies brasileiras e do dugongo existe uma quarta espécie (Trichechus senegalensis) na costa Atlântica Africana.
Até o século passado vivia, no estreito de Bering, mais uma espécie (Hydrodamalis gigas) que alcançava 8 metros de comprimento e 10 toneladas de peso.
Em eras pré-históricas (Pleistoceno) este gigantesco mamífero, talvez o maior depois das baleias, habitava toda a orla norte do Pacífico, desde o Japão até a Califórnia.
Dizimado possivelmente pelos caçadores paleolíticos, apenas uma população de talvez 1000 a 2000 indivíduos chegou até a época atual.
Descoberta em 1741 pelo Capitão dinamarquês Vitus Bering, durante a exploração do Ártico a serviço da Rússia, foi rapidamente destruída, extinguindo-se provavelmente em 1768.
Lúcia Helena Salvetti De Cicco Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
Sarney libera recursos para estudo sobre o peixe-boi
Além de estudar e ajudar na preservação dos peixes-bois marinhos, o Centro de Mamíferos Aquáticos vai, a partir de agora, trabalhar também com o peixe-boi da Amazônia, espécie igualmente em extinção.
O Projeto Peixe-Boi, sediado em Itamaracá, assinou convênio com o Ministério do Meio Ambiente para liberação da verba. O dinheiro vai servir para que os técnicos pernambucanos possam se deslocar à Amazônia e realizar um levantamento da distribuição geográfica do animal.
O convênio tem prazo de seis anos, com recursos estimados em R$ 200 mil anuais. A assinatura teve presença do ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho.
A pretensão dos técnicos é, inclusive, montar uma base de apoio na própria Amazônia. Hoje, são quatro unidades executoras, todas elas na Região Nordeste. "A situação do peixe-boi amazônico é pouco melhor do que a espécie marinha. Não temos estimativa de quantidade de espécimes existentes hoje, mas sabemos que 600 deles são mortos todos os anos", explicou o assessor técnico do CMA, Cristiano Parente.
Ele explica que a carne do peixe-boi da Amazônia é muito apreciada pelos nativos, e a matança tem valor principalmente cultural. "Além do levantamento geográfico, pretendemos realizar um estudo sobre o estado de conservação da espécie e também uma campanha de conscientização das comunidades ribeirinhas", completou Parente.
Na esfera científica, o projeto é mais do que bem-vindo. "Teremos mais conhecimento sobre uma espécie que atualmente é pouco estudada", concluiu.

Crustáceos


Crustáceos
Os crustáceos são animais artrópodes que possuem uma crosta protegendo o corpo em sua maioria animais aquáticos e de respiração branquial. São de grande importância a cadeia alimentar, pois servem de alimento aos peixes e outros animais maiores. Seu corpo é divido em: cabeça com dois olhos, dois pares de antenas, um par de mandíbulas e dois pares de maxilas; e o abdome. A parte interna do seu corpo é constituída por aparelho digestivo, câmara cardíaca, aparelho circulatório, aparelho excretor, aparelho respiratório, sistema nervoso e órgãos sensitivos.Os crustáceos são divididos em dois grupos:
Decápodes - São crustáceos que possuem dez patas. Geralmente, as duas patas dianteiras são modificadas e bem desenvolvidas para captura de alimentos.Os principais representantes dessa classe são os camarões, caranguejos, lagostas e siris.
Isópodes - apresentam numerosas patas e todas semelhantes. O principal representante desse grupo é o Tatuí.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

PEIXES PALHAÇOS



Tubarão-baleia

O maior de todos os tubarões e o maior peixe vivo conhecido, o tubarão-baleia constitui um dos mais comoventes espetáculos do oceano. O seu tamanho colossal e a grande boca o tornam facilmente reconhecível, podendo ser visto perto da superfície em muitas águas tropicais ou subtropicais do mundo inteiro.
Os tubarões-baleia alimentam-se principalmente de plâncton, embora também comam regularmente cardumes de pequenos peixes e lulas. Ao contrário dos tubarões-frade, que simplesmente filtram enormes quantidades de água enquanto nadam, os tubarões-baleia sugam ativamente as suas presas antes de filtrá-las com eficácia. Já foram observados alimentando-se em grupos em lugares com grande concentração de determinados tipos de alimento.
Aparecem regularmente nos mesmos locais e em determinadas épocas do ano, provavelmente para aproveitar certos acontecimentos, como a desova dos corais e o florescimento regular de plâncton. Por esta razão, tornaram-se o centro de uma grande indústria de ecoturismo em algumas partes do mundo, principalmente na costa ocidental da Austrália, onde os mergulhadores fazem fila para ter a oportunidade de nadar junto com estas dóceis criaturas.
Os tubarões-baleia estão protegidos por lei em alguns países, mas são caçados em outros, principalmente em Taiwan e Filipinas. Mais de 100 tubarões são mortos anualmente somente em Taiwan, o que causa sérias preocupações quanto ao futuro de um peixe que cresce lentamente e que demora para atingir a maturidade.
Tamanho máximo: Incerto, mas provavelmente até os 20 m / mais de 12.000 kg.
Distribuição: Todos os mares temperados quentes e tropicais, exceto o Mediterrâneo. É possível que seja um animal altamente migratório.
Dieta: Zooplâncton, pequenos peixes, lulas.
Reprodução: Vivíparo. Número de crias variado; um exemplar em Taiwan continha mais de 300 fetos, o maior número encontrado em um tubarão.

História do Aquárismo


História do Aquárismo


Há 4000 anos atrás, foram encontrados entre as pirâmides, indícios de que os egípcios, colocavam peixes em grandes tanques de vidro. Existe a hipótese de que o aquarismo era usado pelos astrônomos e pelos matemáticos para relaxar e se concentrarem para prever a época das inundações do Nilo, fazer projetos de pirâmides, etc. Nessa época o aquarismo podia ser a nível de ornamentação ou gastronomia, onde o tanque de peixes era usado como depósito de alimentos. Aristóteles, descreveu cerca de 115 espécies de peixes, iniciando uma nova ciência chamada de ictiologia (estudo dos peixes). No século XIII, Marco Pólo viajando pelo oriente descobriu que os chineses tinham o hábito de criar peixes em tanques de vidro. Foi na China que desenvolveu-se o peixe dourado que ainda não tinha as enormes nadadeiras, o peixinho dourado (Carassius auratus), foi aperfeiçoado pelos japoneses, que levaram a fama chamando-o de peixe japonês.
Cavalo-Marinho


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
Os cavalos-marinhos vivem nas águas de mares localizados em regiões de
climas temperado e tropical
O cavalo-marinho é uma espécie de peixe que possui a capacidade de mudar de cor
Para movimentar-se pela água usam a vibração das barbatanas dorsais
A época de reprodução da fêmea ocorre na estação da primavera. Ela bota diversos ovos que são fertilizados pelo macho que os guarda numa bolsa (base da calda) até o momento do nascimento
A alimentação basea-se em: pequenos vermes, moluscos, crustáceos e algumas espécies de planctons
O alimento é sugado pelo cavalo-marinho através de seu fucinho tubular
Possuem dois olhos e a capacidade de mexer um independente do outro
Nadam na posição vertical
O corpo é coberto com placas em anel e possuem espinhos na nadadeira dorsal
São utilizados em áquarios ornamentais de água salgada, porém necessitam de cuidados especiais para sobreviverem.


CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:

Comprimento: 15 cm aproximadamenteCor: amarelo, vermelho, marrom (possui a capacidade de mudar de cor)Peso: em média de 50 a 100 gramas

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Baleia Orca

BALEIA ORCA
Características principais
A orca possui várias características marcantes que fazem dela um dos cetáceos mais facilmente identificáveis: nadadeira dorsal muito alta e larga (falcada nas fêmeas e triangular em machos adultos), cabeça em forma de cone, nadadeiras peitorais grandes, largas e arredondadas, e padrão de coloração preto e branco típico.
Tamanho
Fêmeas adultas atingem 8,5 metros e os machos 9,8 metros.
Peso
Fêmeas 7 toneladas e machos 10.
Gestação e cria
Os filhotes nascem com 2,1 a 2,4 metros e aproximadamente 180 kg.
Alimentação
De forma geral, a dieta desta espécie é bastante variada e oportunista, podendo ser composta de várias espécies de cetáceos (incluindo as grandes baleias), pinípedes (focas, lobos, elefantes e leões marinhos), pingüins e outras aves marinhas, tartarugas, várias espécies de peixes e até mesmo outras orcas.
Distribuição
Distribuem-se amplamente em zonas tropicais até zonas temperadas quentes, são oceânicos.
Ameaças
Captura acidental em redes de pesca, poluição dos mares, interação com as pescas oceânicas de espinhel.
Status
Insuficientemente conhecida
Fonte: www.lbm.com.br
BALEIA ORCA
Origem do nome científico
Orcinus pode ser derivado do latim orca (tipo de baleia), ou de orcynus (tipo de tunídeo), neste caso, o nome pode ser uma referência ao hábito de predar atuns
Hábitat
Costeiro/Oceânico
Distribuição
Espécie cosmopolita. Ocorre desde os pólos até as regiões equatoriais, sendo depois do homem, a espécie de maior distribuição geográfica do planeta.
Registros
Do Rio Grande do Sul ao Ceará. Existem ainda avistagens realizadas a 10 milhas náuticas dos penedos de São Pedro e São Paulo e a 1800 milhas náuticas do arquipélago de Fernando de Noronha.
Lista de Identificação / Principais características
Distinta coloração padrão preta e branca. A região ventral apresenta coloração branca contínua da mandíbula ao anus, estreita entre as negras nadadeiras peitorais e com bifurcações atrás do umbigo. A superfície ventral da nadadeira caudal e porção adjacente do pedúnculo da nadadeira caudal também são brancas.
Dorso e flancos pretos, exceto pela presença de uma mancha branca no flanco localizada na região urogenital e pela mancha branca oval atrás dos olhos. Atrás da nadadeira dorsal existe uma mancha altamente variável, cuja coloração pode ser branca ou acinzentada, chamada de "sela". Nos filhotes essa mancha é menos distinta.
Corpo extremamente robusto
Cabeça cônica. Ausência de rostro (bico) bem definido
Nadadeira dorsal ligeiramente à frente do centro do dorso. Grande, proeminente e altamente variável na forma: machos adultos possuem nadadeira dorsal alta, ereta e triangular e as fêmeas e juvenis baixa e falcada. A nadadeira dorsal freqüentemente apresenta marcas e cicatrizes
Grandes nadadeiras peitorais arredondas que crescem com a idade podendo atingir 1/5 do comprimento do corpo
Piolhos-de-baleia podem ser encontrados aderidos na superfície da pele.
Nº de dentes: 20 - 28 / 20 - 28
Borrifo
Normalmente visível em dias frios, baixo e espesso.
Comprimento máximo
9 m/7,9m
Peso
5,6 ton / 3,8 ton
Comportamento
Embora a espécie apresente alta consideração em muitas culturas aborígenes marítimas, outras sociedades a tiveram como temíveis e de péssima reputação por muitas décadas. Aos poucos esse conceito foi mudando.
A orca tem sido admirada nos oceanários por mais de 30 anos e é a principal personagem de vários filmes, documentários e outras formas de mídia popular. A população mundial de orcas parece consistir de subpopulações especializadas, cada qual com seus hábitos e comportamentos particulares altamente adaptados aos recursos alimentares disponíveis em sua área de vida. Alguns pesquisadores acreditam que diferenças na morfologia, genética, ecologia e comportamento entre as diferentes populações de orcas tratam-se de uma base suficiente para estabelecer diferentes raças, subespécies e talvez espécies.
No Pacífico norte oriental (Colûmbia Britânica, Washington e Alasca) ocorrem populações simpátricas residentes e transeuntes que apresentam características distintas de morfologia e de genética bem como no comportamento e ecologia (dieta, padrão de deslocamento e uso do hábitat/fidelidade de sítio, vocalização/dialetos, ecolocação, padrão de respiração, amplitude de exalação e mergulho, tamanho de grupo, filopatria natal e ocorrência sazonal. Evidências sugerem que em regiões da Colûmbia Britânica, populações observadas em áreas oceânicas são distintas de ambas as formas costeiras residentes e transeuntes.
É uma espécie gregária, podendo ser avistada em grupos de três a 25 animais. Agregações com até cem indivíduos já foram reportadas. No entanto a ocorrência de indivíduos solitários, geralmente machos adultos, também é conhecida. As orcas mantêm um forte sistema de hierarquia social. Vivem em uma sociedade matriarcal, onde todos os relacionamentos giram em torno da fêmea mais velha, mãe ou avó de todos os integrantes do grupo. Essa estrutura social pode ser formada por quatro gerações de indivíduos aparentados maternalmente. Formam laços sociais fortes e estáveis.
Aproximáveis e curiosas exibem variadas reações diante a presença de embarcações, que variam da indiferença a curiosidade. Raramente nadam na proa de barcos ou nas ondas produzidas por esses mas freqüentemente saltam, colocam a cabeça acima da superfície da água para "espiar" ao seu redor e batem com as nadadeiras peitorais e caudal na superfície da água.
Em áreas oceânicas do sul e do sudeste do Brasil, é conhecida a interação de O. orca com a pesca de espinhel de superfície ("longline") para a captura de atuns e peixes afins, como o espadarte. Assim como no Brasil, interações de orcas com a pesca de espinhel são reportadas em várias localidades do mundo.
Grupos de orcas compostos de dois a cinco indivíduos, a maioria contendo filhotes, foram registrados na baía da Ilha Grande.
História Natural
O período de gestação varia de 15 a 18 meses. A amamentação dos filhotes dura um ano mas podem começar a ingerir comida sólida fornecida pelas suas mães enquanto ainda estão se amamentando. O desmame ocorre entre o primeiro e o segundo ano de vida. Fêmeas dão à luz ao seu primeiro filhote com idades entre 11 e 16 anos.
O intervalo entre as crias é de cinco anos. As fêmeas tem uma média de 5,35 filhotes ao longo de uma vida reprodutiva superior a 25 anos de idade, a qual acaba com cerca de 40 anos. Machos alcançam a maturidade sexual com cerca de 15 anos, como o indicado pelo rápido crescimento da nadadeira dorsal. Os machos continuam a crescer até os 21 anos, quando alcançam sua maturidade física.
Comprimento no nascimento
2,2 - 2,6m
Peso
160 kg
Longevidade
50 - 60 anos / 80 - 90 anos
Predadores naturais
Desconhecidos
Dieta
Lulas, polvos e aves marinhas (ocasionalmente invertebrados)
Ameaças
Degradação do hábitat, distúrbios humanos, poluição química e proveniente do lixo flutuante, enredamento e captura acidental em espinhel
Outros nomes vernaculares
Mati (baía da Ilha Grande), chati (pescadores de atum e espadarte no sul e sudeste do Brasil), tubarão-baleia e baleia-preta (Sergipe), baleia-assassina
OBS: O nome comum baleia-assassina provavelmente originou-se das palavras "assassinas de baleias", que foram utilizadas por baleeiros espanhóis no século XVIII, que assistiam grupos de orcas caçando grandes baleias
Fonte: www.projetogolfinhos.com.br
BALEIA ORCA
Reino:Animmalia
Classe :Mammalia
Ordem :Cetacea
Subordem :Odontoceti
Família :Delphinidae
Gênero :Orcinus
Espécie :Orcinus orca
Tamanho :
comprimento do corpo 6,5 a 8,0 m Peso: 2,5 a 7 ton. Coloração: dorso e flancos pretos; ventre branco, estendendo-se na forma de lobos sobre o flanco; mancha branca oval acima e atrás dos olhos; sela cinza indistinta sobre o dorso, atrás da nadadeira dorsal.
Distribuição :
Todos os oceanos e mares, dos trópicos aos pólos
Tam. do grupo :
Pequenos a grandes grupos
Dieta :
Peixes, lulas, focas, golfinhos e toninhas; pinguins, tartarugas-marinhas, e grandes baleias
Reprodução :
Não-sazonal; somente um filhote por vez
Longevidade :
Machos chegam a 50 anos, fêmeas chegam a 80 anos
Situação atual :
Não ameaçada

BALEIA-ORCA

NOME POPULAR
Baleia-orca, Baleia-assassina e Caldeirão
NOME CIENTÍFICO
Orcinus orca
TAMANHO
5 a 7 metros de comprimento
PESO
11 toneladas
Mamífero cetáceo de grande porte da família dos Delphinidae. São comuns em todos os oceanos, entretanto, sua maior incidência é em águas frias e não muito distantes da costa marítima. É o mais carnívoro, de todos os animais de sua espécie, alimenta-se de peixes grandes, focas, raias, pingüins, polvos, lulas, tartarugas marinhas, aves marinhas, toninhas, leões-marinhos e até mesmo outras baleias, inclusive as próprias orcas.
O folclore encarregou-se de criar em torno da orca o título de "baleia assassina", porém, como tantos outros animais de espécies diferentes só atacam quando se sentem ameaçados. Sua pele lisa tem aparência de borracha, que assemelha-se aos golfinhos. A orca possui várias características marcantes, a diferença básica entre o macho e a fêmea está na barbatana dorsal. Pequena com curva acentuada refere-se as fêmeas, alta e pontiaguda, nos machos. Cabeça em forma de cone, nadadeiras peitorais grandes, largas e arredondadas, um padrão de coloração preto e branco.
Seus filhotes nascem com 2.1 a 2.4 m e aproximadamente 180 kg.
Em várias partes do mundo as orcas tem sido caçadas pela sua carne e gordura ou mortas como potenciais competidoras pelos pescadores. No Japão, a carne das orcas é utilizada para consumo e suas vísceras são usadas para fazer fertillizantes e iscas para pesca. Na Noruega, sua carne é usada para fazer ração para animais domésticos. Várias orcas foram mortas, durante sua captura e transporte para exibição em aquários, devido a uma série de procedimentos inadequados.
Outra ameaça é a interação com pescarias oceânicas. Nesta interação as orcas aprendem a tomar os peixes capturados no espinhel. No Brasil, este comportamento está sendo observado no Rio Grande do Sul e no Espírito Santo, durante a captura de atuns e espadartes.
Os pescadores prejudicados costumam afugentar os animais muitas vezes de forma agressiva. Já foram encontrados nos tecidos das orcas, altos níveis de PCB's e DDT, proveniente de efeitos da poluição ambiental.

Baleia Branca

NOME POPULAR: Baleia-branca
NOME CIENTÍFICO: Balaena mysticetus
TAMANHO: 20 metros de comprimento
PESO: 70 toneladas
Outra espécie semelhante, e igualmente rara, é a baleia-branca. Caracterizada por sua cabeça que corresponde um terço do corpo. Está praticamente limitada ao oceano glacial Ártico.
Recentemente foi localizada no mar do Japão. Também é protegida desde 1.935 por leis internacionais; algumas raras capturas são permitidas anualmente aos esquimós.
Parece que está recuperando-se no setor do Pacífico e até provavelmente na região Atlântica.
A Comissão Baleeira, órgão com poderes de fixar a cada ano as cotas de captura para cada espécie de baleia, criou, em 1.972, um projeto de controle internacional para garantir que frotas baleeiras e as estações de captura, com base em terra, respeitam estritamente a proibição de caçar baleias-boreais ou baleia-brancas. Porém, como ene outros casos as leis não são respeitadas.

Baleia branca
A baleia branca ou beluga (Delphinapterus leucas) é um mamífero cetáceo da família Monodontidae. O seu parente mais próximo no grupo dos cetáceos é o narval. A baleia branca habita as águas frias em torno do círculo polar ártico. São caçadores oportunistas, e comem uma grande variedade de peixes, lulas, crustáceos e polvos.
A baleia branca é um animal gregário que mede até 5 metros de comprimento e pesa até 1,5 toneladas. Tem entre 8 a 10 dentes em cada maxila.
Taxonomia e evolução
A baleia branca ou beluga foi descrita pela primeira vez pelo zoólogo Peter Simon Pallas em 1776. É considerada um membro da família taxonômica Monodontidae, junto com o narval. O seu ancestral mais antigo conhecido é a hoje extinta Denebola brachycephala, do final do Mioceno. Um único fóssil dessa espécie foi encontrado na península da Baixa Califórnia, indicando que esta família antes habitava águas mais quentes. O esqueleto indicou também que o tamanho das belugas variava conforme o tamanho da crosta de gelo do planeta -- aumentando durante as eras glaciais, e diminuindo nos períodos seguintes.
O Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas considera tanto o nome baleia branca como beluga como nomes desta espécie. Esta baleia também é chamada canário do mar (em inglês, sea canary) por causa de seus assobios e cantos.

Tartarugas Marinhas

Tartaruga Marinha
As tartarugas marinhas podem medir 2 m de comprimento e chegar a pesar até 600 kg. Elas vivem em águas tropicais e estão mais adaptadas às águas frias devido a sua derme grossa e oleosa. Elas possuem extremamente desenvolvidos os sentidos da visão, do olfato e da audição, além de terem um senso de orientação impressionante.
A característica mais marcante da tartaruga de couro, por exemplo, é a consistência de sua carapaça que não é constituída de placas ósseas, mas sim recoberta por uma pele grossa e coriácea (semelhante ao couro).
As tartarugas-marinhas se alimentam basicamente de águas-vivas e de sua fauna acompanhante. Infelizmente, elas confundem sacos plásticos ou celofane com águas-vivas e correm o risco de morrerem por indigestão. Utiliza as patas como nadadeiras e nada a uma velocidade de 20 km/h.
A espécie de tartaruga verde se alimenta de algas e, por isso, é encontrada em grande quantidade no litoral brasileiro. Quando atinge a idade adulta, ou seja, 20 a 25 anos, a espécie vive dispersa na imensidão dos mares e sabe exatamente o momento e o local da reunião para reprodução. Nessa época, as tartarugas verdes viajam longas distâncias para retornarem às ilhas oceânicas onde nasceram para iniciar a desova.
O filhote de tartaruga tem todas as unhas, mas ele as perde quando se torna adulto. Apenas o macho conserva uma unha, grande e recurvada, com a qual ele se agarra às costas da fêmea durante o acasalamento. Isto é necessário porque o acasalamento ocorre enquanto as tartarugas nadam.
Em geral, as fêmeas desovam de 4 a 6 vezes por temporada, com 61 a 126 ovos por ninho. Porém, mais da metade do ninho consiste de ovos não férteis. A incubação varia de 50 a 78 dias e a temperatura ideal é em torno de 29º C.
A ilha de Trindade é o maior ponto de desova da tartaruga verde no Brasil. As tartarugas tomam conta das praias para depositarem os seus ovos. Nas praias da Tartaruga e de Andradas, a areia é totalmente moldada por grande buracos, cada um com mais ou menos 2 metros de diâmetro, feitos pelas fêmeas para abrigar seus ninhos.
A luta pela sobrevivência da espécie impressiona e comove. Estima-se que, de cada mil tartarugas nascidas, apenas uma ou duas chegarão à idade adulta.
O governo Federal norte-americano listou a tartaruga-de-couro como em extinção mundial. A estimativa atual é de que existam apenas de 20 mil a 30 mil tartarugas de couro fêmeas em todo o mundo.

Tamar
O Projeto Tamar funciona há 21 anos e atua em 20 bases distribuídas por oito Estados da costa brasileira. A principal função do projeto é pesquisar o comportamento e elaborar ações para preservar as espécies, que servem para orientar o homem na redução dos efeitos nocivos no ambiente em que vivem os animais, como a pesca, a iluminação artificial e o tráfego de veículos nas áreas de desova.
Para facilitar as pesquisas, as tartarugas encontradas na costa são marcadas com grampos de identificação, possibilitando o acompanhamento do crescimento e das rotas do animal.
Nas principais bases, pontos de desova e de alimentação, o Tamar mantém algumas espécies em cativeiro, que servem para estudos e principalmente para divulgação da importância do projeto e a conscientização da comunidade.
VOCÊ SABIA QUE...

- Ao beber água do mar, a tartaruga marinha absorve muito sal. Para não morrer com o excesso dessa substância, ela costuma eliminar o sal através de suas lágrimas.
- A maior tartaruga-de-couro que foi registrada era um macho encalhado na Costa Ocidental de Gales em 1988. Ele pesou 916 kg.
- A maior tartaruga marinha, a alaúde, consegue colocar 100 ovos em apenas dez minutos.
Origem e História
As tartarugas marinhas surgiram há mais ou menos 150 milhões de anos e conseguiram sobreviver a todas as mudanças ocorridas no planeta ao longo de todo este tempo. Porém, a sua origem foi na terra e, na sua aventura para o mar, evoluíram diferenciando-se de outros répteis.
Assim, o número de suas vértebras diminuiu e as vértebras restantes se fundiram às costelas, formando uma carapaça resistente, embora leve. As tartarugas perderam os dentes, ganharam uma espécie de bico e suas patas se transformaram em nadadeiras. Tudo isso para se adaptarem à vida no mar.